o que são Mandalas
Mandala (मण्डल) é a palavra sânscrita que significa círculo ou
"aquilo que circunda um centro"[1]. É uma representação geométrica da
dinâmica relação entre o homem e o cosmo. De fato, toda mandala é a exposição
plástica e visual do retorno à unidade pela delimitação de um espaço sagrado e
atualização de um tempo divino.
O processo de
construção de uma mandala é uma forma de meditação constante. É um processo
bastante lento, com movimentos meticulosos. O grande benefício para os que meditam
a partir da mandala reside no fato de que a imaginaram mentalmente construída
numa detalhada estrutura tridimensional.
O campo de força de uma mandala
modifica a nossa energia em vários níveis. Ela estimula a mente, equilibra as
emoções e ativa os processos físicos, ajudando a restabelecer sua função plena.
(Celina Fioravanti)
“A contemplação de uma mandala deve
trazer paz interior, uma sensação de que a vida voltou a encontrar a sua ordem
e o seu significado.”
"A meta da contemplação dos processos
representados na mandala é que o iogue perceba (interiormente) o deus, isto é,
pela contemplação ele se reconhece a si mesmo como deus, retornando assim da
ilusão da exis-tência individual à totalidade universal do estado divino."
Jung
“Quando criamos uma mandala, geramos um símbolo pessoal que revela quem somos num dado momento.”(J.Kellog)
“As mandalas simbolizam um refúgio seguro da reconciliação interior e da totalidade”. (Jung, 1973; p.100).
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“A lei do mundo é o movimento, a lei do centro é a quietude. Viver no mundo é movimento, atividade, dança. Nossa vida é um dançar constante ao redor do centro, um incessante circundar o Uno invisível
ao qual nós – tal como o círculo – devemos nossa existência. Viemos do ponto central – ainda que não o possamos perceber – e temos saudades dele. O círculo não pode esquecer sua origem – também sentimos saudades do paraíso. Fazemos tudo o que fazemos porque estamos à procura do centro, do nosso centro, do centro.” (Thorwald Dethlefsen, 1984.)
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